sábado, 29 de outubro de 2011

Quantas vezes te parece que andas em sentido contrário? Não, não é quando conduzes! É mesmo na tua vida! Parece que estás fora de cena, que és mera espectadora...talvez uma sombra ou que te encontras num patamar celestial. Tudo acontece à tua volta sem que se dêem conta que lá estás. Sentes-te a pairar. Sabes exactamente o que não queres, mas não tens a certeza do que queres. Olhas à volta e nada faz sentido. Todos os teus caminhos estão irregulares. Não consegues eleger o melhor, nem o pior. Apenas segues em frente! Parece que não te conheces... noutra altura já estaria tudo de pernas para o ar! Agora, esperas apenas... mas esperas pelo quê?...
Não consegues sentir-te feliz!... nem triste... é uma indefinição constante. Brotam sentimentos de angústia, injustiça, solidão, traição, desilusão... como é possível ansiar-se tanto por estar sozinha e sentir-se tão só???!!! Só nos objectivos, só nos ideais, só na construção de algo melhor...
E quando não somos só nós, mas ainda há quem de nós dependa??? e não podemos ser sozinhos a mandar, a decidir, a implementar...porque respeitamos os outros!
E quando em relação a estes últimos, somos nós que estamos quase sempre lá... para o que for, para o básico e para o mais importante e ainda assim não somos só nós a decidir???
E quando te sentes devastada injustamente, porque fizeste tudo para respeitar o outro, porque estás sempre a ver o outro, e quando ficas em silêncio ninguém repara em ti????
Só queres ser compreendida! Ouvida, respeitada... sem teres que ter a razão! sem teres que ser a razão!
Ser apenas tu!

domingo, 7 de agosto de 2011

Este não é o teu mar!

Estás em cima da linha,
equilibras-te com muita dificuldade, tal é o cansaço e esforço acumulado.
Mas já falta pouco, estás quase na meta do teu objectivo onde terás o descanso desejado. Nem é a sensação de missão cumprida, porque esta não é a tua missão! Nem é o sentimento de tarefa fechada. É apenas o desejo de fugir e fingir que não é bem o que de facto é. É libertar o espírito e o corpo para algo mais aprazível e saudável, real, sincero e verdadeiro! O teu mar!

Mas ainda em cima da linha, cais! E espanta-te! Cais para o lado da missão por cumprir, que não é a tua missão! Que não é o teu mar! E o mundo desaba e desaba e desaba.
Sufocas, contorces-te, esperneias, gritas a plenos pulmões, em silêncio, sem um gesto, sem um enunciado! Em ambiente protegido as lágrimas caem-te. A dor e o desespero apodera-se de ti. E o mundo desaba! Mais uma vez o mundo desaba!
A certa altura alguém repara em ti. E ajuda-te. Alivio total! E a sensação de uma amargo de boca, porque este salvamento não devia ser para ti. Tu não pertences a este mar. Nem sequer devias cá estar...

O BOM: quem te ajudou e não quem mandou ajudar-te! Aqueles que te secaram as lágrimas e te deram o braços, aqueles que te levantaram e salvaram a tua missão, mesmo não sendo a tua! Porque tu não devias cá estar...Este não é o teu mar!

Àqueles que aqui se reconhecem : Obrigada por estarem comigo!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Há dias assim...


Há dias assim... em que ansiamos que terminem assim que começam, em que desejamos ser um pesadelo quando é realidade, em que tentamos acreditar que será o único, e os momentos impõem a repetição! Há dias em que o queixo tremelica, o peito dói, a paciência esgota, o sentimento de injustiça se impõe! Há dias em que olhamos para nós e acreditamos que somos muito mais, que merecemos muito mais, que nos sentimos um desperdício! Há dias em que a melancolia nos invade, em que a tristeza se apodera de nós... e não há uma razão, há várias!
Mas virá o dia em que tudo isto se dilui, porque mais importante será o lugar onde estamos e aqueles que nos rodeiam!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Quem diria...

pois também aqui cheguei! um pouco ao acaso, mas certa de que tenho agora um espaço de partilha sem compromisso, onde me poderei perder e encontrar e reencontrar...

para usufruir.